terça-feira, 27 de setembro de 2016

Significado de oss ou osu


O significado da expressão OSS ou osu



OSS (cuja a transcrição exata do japonês é OSU) é uma expressão fonética formada por dois caracteres. O primeiro caracter "osu" significa literalmente "pressionar", e determina a pronúncia de todo o termo. O segundo caracter "shinobu" significa literalmente "suportar".
A espressão OSS foi criada na Escola Naval Japonesa, e é usada universalmente para expressões do dia-a-dia como "sim", "por favor", "obrigado", "entendi", "desculpe-me", para cumprimentar alguém, etc., bem como no mundo do Karate para quase qualquer situação onde uma resposta seja requerida. Para um karateka, OSS é a palavra mais importante.
A palavra OSS implica em pressionar a si mesmo ao limite de sua capacidade e suportar. OSS significa, de uma maneira mais simples, "perseverança sob pressão". É uma palavra que por si só resume a filosofia do Karate. Um bom praticante de Karate é aquele que cultiva o "espírito de OSS".
OSS não deve ser dito de forma relaxada, usando apenas a garganta, mas, como tudo no Karate, deve ser pronunciado usando o "hara" (tanden). Pronunciado durante o cumprimento, OSS expressa respeito, simpatia e confiança no colega. OSS também diz ao Sensei que as intruções foram compreendidas, e que o estudante irá fazer o melhor para seguí-las.




Osu significa paciência, respeito, admiração, humildade e apreciação. Para desenvolver um corpo e espírito forte é necessário submeter-se a um rigoroso treinamento do Karate Kyokushin. Isto é necessário, porque você precisa se esforçar até o seu limite, sem desanimar-se. Quando você alcançar este ponto, você precisa lutar contra si próprio e ter a mente forte e o corpo sádio para poder vencer.

Para isso precisa perseverar, mas acima de tudo precisa aprender a ser paciente. Isto é OSU! A razão para você se submeter a um treinamento duro é porque você se importa com você mesmo, e para se importar com você mesmo tem que se respeitar. Este auto respeito evolui e se expande para se tornar respeitado pelo seu Sensei e colegas. Quando você entra no dojô e diz”Osu”. Isso significa que você respeita o Dojô (Local de treinamento) e o tempo que você gastará treinando ali. Este sentimento de respeito é OSU! Durante o treinamento você se esforça o máximo porque você respeita á si mesmo. Quando você acaba, vira-se para seu Sensei e colegas e diz”Osu”mais uma vez. Você faz isso com apreciação. Esse sentimento de apreciação é OSU.




No Karate Kyokushin, praticamente não existe outra palavra a não ser OSU, pois se você quer seguir os verdadeiros caminhos do Kyokushin, tem que abdicar de muitas outras coisas. Uma das inúmeras disciplinas que você irá aprender é a humildade, pois terá que sempre respeitar os seus superiores hierárquicos e tudo e a todos devem responder OSU. Caso comece a resmungar ou mesma a querer responder os seus superiores, ou até mesmo a questionar, então não está sendo coeso consigo mesmo e não está apto a tornar-se parte integrante da família Kyokushin.

OSU é tudo dentro do Kyokushin  Karate, é a sua porta de entrada, a sua filosofia de vida, a sua glória, o seu respeito, enfim é a sua vida em prol do desenvolvimento do Kyokushin  Karatê.


Caracteristicas;
A Palavra OSU caracteriza corretamente a essência do que a arte marcial Kyokushin tem a oferecer. A pessoa que é verdadeiramente capaz de manifestar o espírito do OSU em cada palavra, pensamento, ação, pode ser considerado como sábia e corajosa. O próprio treino inicialmente deve ser abordado no espírito do OSU. A nossa vida do dia-a-dia deveria ser vivida completamente no espírito do OSU. Não existiriam dúvidas, medos, nem preocupações na alma.
O espírito japonês é um espírito de perseverança. Se um ocidental pára com facilidade quando as coisas se complicam, o japonês simplesmente tem consciência de que tem que insistir.
Quando sofremos dores durante o treinamento, isso não deveria ser um sinal para parar, mas sim ser encarado como uma oportunidade de amadurecer através da perseverança.
Tudo o que é preciso é aquela determinação especial. Mesmo para quem tem falta de talento, mas tem determinação e vontade de continuar, a alma torna-se receptiva e o instrutor estará sempre a seu lado.
Não há lugar para o egoísmo no espírito de perseverança. Quando se encolhe de dor na maioria das vezes, é o ego que fica ferido, e não o corpo. A resistência do corpo é verdadeiramente espantosa. Histórias de resistências sobre-humana em tempo de necessidades são numerosas. Mas nós, se permitirmos que o ego fique ferido, então o corpo ficará fragilizado rapidamente e pára.
Ultrapassadas as fraquezas do seu coração, o oponente que está à nossa frente será insignificante.
OSU NO SEISHIN – O ESPÍRITO DA PERSEVERANÇA
Uma das filosofias mais importantes do Karatê Kyokushin é a de sempre persistir. Se um homem pode persistir durante três anos, um praticante de Kyokushin facilmente aguentará dez anos.



Á Arte Kyokushin
Kyokushin é uma arte que oferece muito, de acordo com os objetivos a curto ou longo prazo. O praticante acaba por perceber que ultrapassar o que julgava ser o seu limite nas longas séries de repetição das técnicas proporciona um espírito especial. Isto o ensina a encarar as exigências do dia-a-dia com uma atitude madura e paciente. Golpes de adversidade não abalam facilmente o Budoka, que se apercebe que para se aproximar do seu potencial máximo é preciso um espírito de perseverança e nunca desistir. O primeiro indício deste espírito ocorre no novo praticante, quando ele decide libertar-se durante o treino e criar desafios em pequenas coisas, tais como: só mais uma flexão, só mais um salto, antes de desistir.
É neste humilde, mas vital início, que cresce o desejo de se desafiar a si próprio. Aprende-se a encarar o conjunto do Karate Kyokushin como um sério desafio e com que se pode aprender muito sobre a vida.
Um praticante desafia o Katá e esforça-se para compreender o espírito que o engloba. Um praticante enfrenta o seu oponente em Kumitê (combate) e aprende que os pequenos hematomas são preocupações menores, em face de aceitar o desafio de si próprio. Em muitas Artes Marciais o Kumitê  tem pouco conceito de realidade, ou simplesmente não existe. Como é que se pode reagir em confiança numa situação para qual não fomos treinados? Poder ser muito educativo quando se dá um soco em alguém como se pensávamos ser um golpe final, e o oponente se mantém em pé com um sorriso no rosto? Como é que se pode realmente esperar lidar com êxito e maturidade com uma confrontação real sem o teste do verdadeiro kumitê?
Esta força de caráter desenvolve-se em treino árduo e é conhecido como OSU NO SEISHIN. A palavra OSU vem de OISHI SHINOBU, o que quer dizer “PERSEVERAR ENQUANTO SE É EMPURRADO”. Isto implica disposição, de nos empurrar até o limite da resistência, de perseverar sob qualquer pressão. No seu mais profundo, a palavra torna-se ambígua, um apelo muito pessoal à alma de parar e lutar; e assim ultrapassar as fragilidades da condição humana, que são tão comuns a todos nós.

PERSEVERAR SOB PRESSÃO, DEMONSTRANDO O SEU ESPÍRITO DE GUERREIRO !
Osu!

valeu Galera até a próxima
次へ人を獲得しました = Tsugi e hito o kakutoku shimashita


Amo Artes Marciais. Principalmente KARATÊ 

domingo, 11 de setembro de 2016

História do jiu-jitsu

THAYANE TAVARES

Olá galera,está foto foi tirada no Dojô da equipe Gladiador da qual faço parte



      
Esta é parte da Equipe Gladiador jiu-jitsu

osu!

valeu Galera até a próxima
次へ人を獲得しました = Tsugi e hito o kakutoku shimashita
  

História do jiu-jitsu

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   jiu jitsu ou jiu-jítsu, também conhecido pelas grafias jujutsu ou jiu-jitsu (transl. jū, "suavidade", "brandura", e jutsu, "arte", "técnica" Jiu jitsu é a denominação da arte e jiu "jutsu" é a denominação da arte de guerra. É uma arte marcial japonesa que utiliza chão, com as técnicas de estrangulamento e pressão sobre articulações, é possível submeter o adversário fazendo-o desistir da luta (competitivamente), ou (em luta real) fazendo-o desmaiar ou quebrando-lhe uma articulação.
jiu jitsu ou jiu-jítsu, também conhecido pelas grafias jujutsu ou jiu-jitsu (transl. jū, "suavidade", "brandura", e jutsu, "arte", "técnica" Jiu jitsu é a denominação da arte e jiu "jutsu" é a denominação da arte de guerra. É uma arte marcial japonesa que utiliza alavancas e pressões para derrubar, dominar e submeter o oponente, tradicionalmente sem usar golpes traumáticos, que não eram muito eficazes no contexto em que a luta foi desenvolvida, porque os guerreiros (bushi) usavam armaduras.

Segundo alguns historiadores o Jiu jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.

No Japão, para diferenciar do antigo jiu jitsu foi usado o termo Judô, quando Jigoro Kano desenvolveu um método esportivo reunindo as técnicas menos perigosas do jiu-jitsu. Os ideogramas Kanji japoneses de Jiu-jitsu, podem receber diferentes pronúncias. No caso de "jiu" pode se pronunciar "ju" e no caso do "jitsu" pode se pronunciar "do", ou seja jujitsu, jiujtsu e judô são traduções possíveis para os mesmos ideogramas japoneses. Portanto, Jigoro Kano apenas usou uma pronúncia diferente para a velha palavra jiu-jitsu, na intenção de denominar sua "invenção".

Mitsuyo Maeda o Conde Koma, foi praticante e estudioso do antigo jiu-jitsu e ao visitar a escola Kodokan finalizou por ippon 8 faixas preta em sequência, tornando-se faixa preta(3dan) no estilo Kodokan, que conhecemos hoje como judô.

O Judo Kodokan é um estilo forte hoje em dia, devido às ligações políticas de Jigoro Kano, mas no início, os lutadores do estilo Kosen (estilo com enfoque em Newaza, técnicas de chão) foram superiores nos campeonatos, fazendo com que as regras fossem mudadas para que não fossem mais permitidos os golpes no chão.

Maeda foi incumbido de levar o judô para algumas partes do mundo chegando nos EUA e Brasil.

Em suas lutas pelo mundo, sempre aprendia e incorporava técnicas ao seu estilo, e também lutava em exibições, motivo pelo qual foi expulso da Kodokan. Entretanto, com a popularidade do jiu-jitsu, algumas fontes o citam como judoca kodokan no intuito de desmerecer o Gracie JiuJitsu.

Todas as formas de Arte marcial japonesas atuais são "restauradas" tendo em vista que seus idealizadores foram contemporâneos, como Jigoro Kano (Judô), Morihei Ueshiba (Aikidô)e outros mais novos como mestre Oyama (kyokushin). Estes estilos foram fundados por volta de 1900 como produtos de exportação do Japão para os gaijin, sendo então estilos desmembrados e deslocados dos contextos antigos, para ensinar técnicas isoladas, uma maneira de não perder a hegemonia nas artes marciais.

Basicamente usa-se a força (própria e, quando possível, do próprio adversário) em alavancas, o que possibilita que um lutador, mesmo sendo menor que o oponente, consiga vencer. No chão, com as técnicas de estrangulamento e pressão sobre articulações, é possível submeter o adversário fazendo-o desistir da luta (competitivamente), ou (em luta real) fazendo-o desmaiar ou quebrando-lhe uma articulação.
                    HISTÓRIA DO JIU-JITSU

A história mais divulgada de praticamente todas as artes marciais orientais se insere na mesma tradição lendária da origem do Zen, ao qual se pretende que estas artes marciais estejam ligadas em sua origem: o Zen teve origem na Índia, através da difusão feita por missionários budistas saídos desta região e, nesta linha, se chega à figura lendária de Bodhidharma, indiano que teria sido o 28º patriarca do Zen, fundador do Mosteiro Shaolin, na China, de onde se teriam originado os estilos do kung fu (Wu Shu), exportados para o resto do Oriente nesta clara tentativa de ligar todas as artes marciais orientais a esta lendária origem comum com a origem do Zen.

Mas se mesmo esta origem do Zen, na literatura especializada no assunto, é vista pelos estudiosos sérios, como Allan Watts, como tentativa piedosa de traçar uma ligação contínua da tradição com a origem remota na figura do Buda, com muito mais razão o estudioso sério de artes marciais deve ser alertado para o perigo de aceitar a Índia ou mesmo a China como "origem" de todos os estilos de luta oriental.

Segundo um especialista do quilate de Donn Draeger, Ph D em Haplologia e especialista em Artes Marciais orientais, “o jujutsu em si é produto japonês”. Para ele, atribuir ao Jiu jitsu origem mesmo chinesa (sobre a “origem indiana” ele nem cogita) é o mesmo que atribuir ao inventor da roda o desenvolvimento dos carros modernos... (Donn F. Draeger. Classical Budo. p. 113). Mesmo numa obra escrita por autores da família Gracie, como o livro de Jiu jitsu do Royce e do Renzo Gracie, vemos uma discussão mais realista sobre esta questão das origens do Jiu-jitsu.

Antigamente havia vários estilos de jiu-jitsu, e cada clã tinha seu estilo próprio. Por isso o jiu-jitsu era conhecido por vários nomes, tais como: kumiuchi, aiki-ju-jitsu, koppo, gusoku, oshi-no-mawari, yawara, hade, jutai-jutsu, shubaku e outros.

No fim da era Tokugawa, existiam cerca de 700 estilos de jiu-jitsu, cada qual com características próprias. Alguns davam mais ênfase às projeções ao solo, torções e estrangulamentos, ao passo que outros enfatizavam golpes traumáticos como socos e chutes. A partir de então, cada estilo deu origem ao desenvolvimento de artes marciais conhecidas atualmente de acordo com suas características de luta, entre elas o judô e o aikidô.

O Jiu-jitsu era tratado como jóia das mais preciosas do Oriente. Era tão importante na sociedade japonesa que chegou a ser _ por decreto imperial _ proibido de ser ensinado fora do Japão ou aos não japoneses, proibição que atravessou os séculos até a primeira metade do século XX. Era considerado crime de lesa-pátria ensiná-lo aos não japoneses. Quem o fizesse era considerado traidor do Japão, condenado à morte, sua família perdia todos os bens que tivesse e sua moradia era incendiada. Com a introdução da cultura ocidental no Japão, promovida pelo Imperador Meiji (1867-1912), as Artes Marciais caíram em relativo desuso em função do advento das armas de fogo, que ofereciam a possibilidade de eliminação rápida do adversário sem o esforço da luta corporal. As artes de luta só voltaram a ser revalorizadas mais tarde, quando o Ocidente também já apreciava esse tipo de luta.

Por muito tempo, o Jiu-jitsu foi a luta mais praticada no Japão, até o surgimento do Judô, em 1882. O Jiu-jitsu caiu em desuso e perdeu a sua popularidade quando a polícia de Tóquio organizou um combate entre as escolas mais famosas de Judô e Jiu-jitsu que teve por resultado 12 combates de 15 ganhos pelo Judô e um empate. Desta forma a polícia de Tóquio, que resume a sua eficácia a arte marcial pois não usavam armas, escolheu a prática do Judô, desta forma o Judô ganhou fama e popularidade por todo o Japão. Mas o Jiu-jitsu não foi esquecido nem apagado, a sua prática foi mantida viva por algumas escolas. Nos dias de hoje é difícil encontrar a arte marcial antiga e original do Jiu-jitsu pois sofreu algumas variantes e influencias de outras artes marciais de forma a adaptar-se as novas realidades e necessidades dos praticantes.

As principais escolas japonesas de Jiu-jitsu são as seguintes:

Araki-ryu
Daito-ryu aiki-jujutsu
Hontai Yoshin-ryu
Sekiguchi Shinshin-ryu
Sosuishitsu-ryu
Takenouchi-ryu
Tatsumi-ryu
Tenjin Shinyo-ryu
Yagyu Shingan Ryu
Yoshin Ryu
Jiu-Jitsu Denis Machado
A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.

Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.

Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12.

Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família.

Também transmitiu-lhes sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie, transformando o jiu-jitsu em sinônimo de saúde.

De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.

Enfrentando adversários 20, 30 quilos mais pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio, porém, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jitsu que praticavam privilegiava as quedas e o dos Gracie, o aprimoramento da luta no chão e os golpes de finalização.

Ao modificar as regras internacionais do jiu-jitsu japonês nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.

                            Jiu-Jitsu Brasileiro 

Em 1917, Mitsuyo Maeda, também conhecido como conde Koma, foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes japoneses e fixá-los no país. Sensei da Academia Kodokan de judô, Maeda ensinou Carlos Gracie em virtude da afinidade com seu pai, Gastão Gracie. Carlos por sua vez ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie. Neste ponto surgem duas teorias. A primeira alega que Maeda ensinou somente o judô de Jigoro Kano a Carlos, e esse o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracies, adaptando-o com grande enfoque no Ne-Waza - técnicas de solo do judô, ponto central do jiu-jitsu desportivo brasileiro. Para compensar seu biotipo, a partir dos ensinamentos de Carlos, Hélio aprimorou a parte de solo pelo uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que o mesmo não dispunha. A segunda teoria, apoiada pelos Gracies, fala que Maeda era, também, exímio praticante de jiu-jitsu antigo, como Jigoro Kano, e foi essa a arte que ensinou ao brasileiros. Porém, em uma recente entrevista, Hélio Gracie afirma que "Carlos lutava judô", que "Não 'existe' mais Jiu-Jitsu no Japão, e que os lutadores de Newaza japoneses que praticam MMA hoje em dia, são essencialmente Judocas" e finalmente que "Criou o Jiu-Jitsu existente hoje.". É certo que o jiu-jitsu tradicional de muito difere do praticado no Brasil atualmente. Este possui imobilizações, chaves e finalizações que privilegiam mais o uso da técnica em detrimento da força; assemelhando-se bastante ao Judô "Kosen" da época de Jigoro Kano. O Judô existente antes da Segunda Guerra Mundial, ensinado à Mitsuyo Maeda, fora influenciado, como já dito, por muitas escolas e, dentre elas, a "Kosen", que privilegiava o trabalho de solo sem limite de tempo. Tais evidências, acompanhadas pelos clamores de Hélio ao fim de sua vida, enaltecem a probabilidade da teoria de que o Jiu-Jitsu brasileiro surgiu do Judô ser verdadeira.

Jiu-Jitsu em Portugal Atualmente ainda se pratica o jujutsu associado aos samurais do antigo Japão. Note-se que no caso dessa arte tradicional as palavras ju (flexibilidade, gentil, suave) e jutsu (arte) são diferentes das jiu-jitsu mais utilizadas para classificar o chamado jiu-jitsu brasileiro, criado pelos irmãos Gracie. Crê-se que essa vertente tenha sido propagada na Europa por Minuro Mochizuki. No caso do jujutsu tradicional são utilizadas armas como o tanto (faca), o tambo (bastão), o kubotan ou kashinobo (semelhante a uma caneta), a tonfa (utilizada pelas forças policiais), o bo (bastão comprido) e a katana, entre outros. Tendo a vertente de defesa pessoal, militar ou policial compreende técnicas de batimento, projeção, imobilização, controle, estrangulamento e reanimação, além de poder ser combinado com as técnicas de massagem terapêutica (shiatsu ou seitai). A maior diferença entre os estilos tradicional e brasileiro talvez seja o uso de diferentes armas (bukiwaza) e também uma menor utilização da luta no chão no jujutsu tradicional, sendo que esse utiliza também técnicas de controle como o hojojutsu. Nessa arte também as graduações são diferentes, além de um maior vínculo aos usos e tradições japonesas. A ligação ao mestre é muito forte e são utilizadas com muita frequências expressões e nomes japoneses no tocante às técnicas.

sábado, 10 de setembro de 2016

Dica

·         Dica de uma boa alimentação para quem treina luta de artes maciais, tipo karatê,jiu-jitsu,mma,etc,etc...
O que me levou a pesquisar sobre uma boa alimentação para lutas, é que eu treino kyokushin, jiu-jitsu e muay thai e percebi que quando eu me alimentava de qualquer maneira eu me sentia mal com vontade de vomitar, ao treinar e descobri também que os Nutricionistas aconselham que a dieta para atleta seja, normalmente, 55% de carboidratos, 30% de lipídios, 15% de proteínas. Como tambem, vitaminas, sais minerais e muito líquido.
E que os alimentos são divididos em três grupos: energéticos, construtores e reguladores.E que Cada refeição deve ter uma quantidade certa de cada um dos três grupos.
Os Energéticos são compostos por gorduras e açúcares e liberam energia rapidamente ao organismo. Os principais alimentos energéticos são atum, sardinha, frango, para carnes; couve, rabanete, repolho, cenoura, pepino, vagem, para legumes e verduras; leite e iogurte, para laticínios; e morango, laranja, abacaxi, tomate para frutas e carboidratos (como fontes de energia).
Os Construtores, constroem o corpo, os músculos e a matéria. Os principais alimentos que constroem os tecido são as proteínas, que vêm da carne, ovos e leite. Devendo ser consumido na quantidade necessária.  
Os Reguladores são, na maioria, de origem vegetal. Eles fornecem vitaminas e minerais, responsáveis por regular e manter o funcionamento do corpo. Fibras e água fazem parte também deste grupo e são necessárias para que o corpo esteja em perfeito funcionamento e manter o corpo hidratado e resistente a infecções, os principais alimentos reguladores são: alface, beterraba, brócolis, banana, abacate, uva, ameixa, entre outros. Duas a quatro porções de frutas e três a cinco de hortaliças são o ideal para regular o organismo.

Há! não esqueçam durante os treinos a alimentação deve ser a mais equilibrada possível. As refeições devem abranger intervalos de, no máximo, três horas.

Tai galera minha dica de alimentação para quem luta, funciona comigo espero que funcione com vcs também, e lembre se, Alimente-se com porções dos três grupos: reguladores, construtores e energéticos, um bom treino e até a próxima OSU! 


Evento

  


 Evento Gladiador, estarei lá apreciando este evento com os amigos

Quem sou eu?

Quem sou eu?

Meu nome é Thayane tavares , tenho 11 anos sou aluna da instituição de ensino da policia militar de Alagoas na unidade Maceió ,Colégio Tiradentes
Praticante de artes maciais:
karatê kyokushin (Dojô Edwards Neto Team)
muay thai (Equipe gladiador, com professor Flávio)
jiu-jitsu (Equipe gladiador,com professor Chocolate)


OSU!

História do kyokushin




 SENSEI EDWARDS NETO, Discípulo do Oyama
E meu professor



Sensei Edwards Neto: Praticante do karatê kyokushin desde 1995, foi vice-campeão Brasileiro em 2001, Campeão Alagoano em 1997, vice-campeão do torneio K-1 e MMA em 1998, Campeão do Torneio Relâmpago em 2000, tendo representando o Kyokushin e o Estado em outros Eventos. Como sensei, fez vários Campeões, entre eles, Alexandre Souza, Campeão da Copa do Brasil, Evento realizado aqui em Maceió, Fábio Tigre, campeão do Desafio Kyokushin VS Kung Fu, Carlos Antônio(Carlinhos), Campeão também do evento Copa do Brasil na categoria faixa amarela Mirim, sendo esses, de resultados mais expressivos, sem falar dentre outros que foram Campeões Alagoanos e desafios.



O fundador do Kyokushin Masutatsu (Mas) Oyama, nasceu em Yong Eu-Choi aos 27 de julho de 1923 em uma aldeia perto de Gunsan na Coréia Meridional.
Ainda bem jovem foi enviado a Manchuria, China Meridional, na fazenda de sua irmã, lá começou a praticar Kempo da China Meridional chamada de "dezoito mãos de Sr. Yi".
Quando Oyama retornou a Coréia já com doze anos, continuou treinando Kempo, agora coreano. Em 1938, mudou-se para o Japão e entrou na academia de aviação.
Continuou a praticar artes marciais, agora o Judô, porém notara que muitos treinavam karatê de Okinawa. Isto o interessou muito e foi treinar no dojo de Gichim Funakoshi na universidade de Takushoku onde aprendeu o que hoje é conhecido como caratê Shotokan. O progresso dos treinos era de tal maneira que aos dezessete anos já era 2º dan, aos vinte 4º dan.
A derrota do Japão (2a. Guerra Mundial) quase desesperou o mestre Mas Oyama, mas para nossa sorte, naquele momento, Nei Chu entrou na vida dele, outro coreano morando no Japão, era na ocasião umas das autoridades mais altas do Goju Ryu, foi ele que encorajou Mas Oyama a dedicar sua vida na arte marcial, e também sugeriu que Oyama se retirasse durante três anos ficando longe do resto do Mundo para treinar sua mente e corpo.
Aos vinte e três anos, Mas Oyama conheceu Eiji Yoshikawa, o autor do "Musashi" (história baseada na vida e façanha do mais famoso samurai do Japão) e a história ajudou a ensinar ao Mas Oyama o código e o significado sobre o samurai Bushido. Naquele mesmo ano, Oyama foi para a montanha Minobu em Chiba, onde Musashi desenvolveu o Nito Ryu.
Oyama achou que ali seria o lugar apropriado para começar os seus rigorosos treinamentos que tinha planejado, junto dele levou uma cópia do livro de Yoshikawa e um aluno chamado Yashiro.
A solidão era sentida fortemente e depois de seis meses, Yashiro fugiu secretamente, durante a noite, ficando mais duro para Oyama, que mais do que nunca quis voltar a civilização.
Assim Nei Chu escreveu a ele, dizendo que deveria raspar uma sobrancelha para se libertar do desejo. Seguramente ele não queria que ninguém o visse daquele modo! Isto e outras palavras o convenceram a continuar e o tornar o mais poderoso carateca do Japão.
Porém, o patrocinador veio informar que não era mais possível apoiá-lo, e depois de quatorze meses, teve que terminar com os treinos na montanha.
Em 1947, Mas Oyama venceu o campeonato de caratê nacional e depois o WWII. Porém, ele se sentia vazio por não ter completado os três anos de solidão, assim decidiu dedicar a sua vida completamente ao karatê.
E novamente se retirou para a montanha, agora chamada Kiyozumi também em Chiba, foi o local escolhido por ele para o treino espiritual e físico.











Seu treinamento era fantástico, 12 horas por dia, faça sol, chuva ou neve, esbofeteando cachoeiras, quebrando pedras de rio com as próprias mãos, usando árvores como "Makiwara", incluiu também um período para o estudo dos anciões das artes marciais, zen e filosofia.
Após dezoito meses, retornou confiante (auto controle), nunca mais seria influenciado pesadamente pela sociedade.
Em 1950, Sosai (fundador) Mas Oyama começou a testar o seu poder lutando com touros, no total lutou com 52 touros, matou 3 e 49 tiveram os chifres arrancados com golpes de faca da mão, tudo isso era tão natural, fácil para ele.
Em 1957, com 34 anos, foi quase morto no México, quando um touro veio por trás dele e o escornou, Oyama conseguiu de alguma maneira puxá-lo para frente e rompeu o chifre do animal. Ele se recuperou em 6 meses, mas se fosse uma pessoa qualquer, o ferimento seria normalmente fatal. Claro que hoje o grupo em defesa dos animais seria contra a estas demonstrações, apesar de todos os animais já serem destinados para a morte.