quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

ETIQUETA NO DOJÔ

ETIQUETA NO DOJÔ
KARATÊ KYOKUSHIN
*CUMPRIMENTE SEMPRE AO ENTRAR E SAIR DO DOJÔ, COM UMA REVERÊNCIA (OSU), AO SENSEI(PROFESSOR).

*A AULA SE INICIA COM UMA CERIMÔNIA FORMAL. É IMPORTANTE QUE NÃO SE ATRASE E PARTICIPE DESSA CERIMÕNIA, MAS SE HOUVE UM MOTIVO PARA O ATRASO, DEVERÁ ESPERAR, ATÉ QUE O SENSEI AUTORIZE A JUNTAR-SE Á TURMA.

*MINUTOS ANTES DA PRÁTICA, ESTEJA AQUECIDO, SENTADO FORMALMENTE SEGUNDO A HIERARQUIA E EM MEDITAÇÃO SILENCIOSA, IMPORTANTE PARA ESVAZIAR A MENTE DOS PROBLEMOS DO DIA E PREPARAR-SE PARA O TREINO.

* O MODO CORRETO DE SENTAR-SE NO DOJÔ É EM SEIZA, SE POR ALGUM MOTIVO NÃO FOR POSSÍVEL, É PERMITIDO SENTAR-SE DE PERNAS CRUZADAS(AGURA), NUNCA ESTIRADAS OU COM AS COSTAS APOIADAS Á PAREDE.
                                                               SEIZA                                           
                                                                    

                                                          AGURA



*ENSINAR FAZ PARTE DO SEU TREINAMENTO. COMPARTILHE SEUS CONHECIMENTOS E PROGRESSO DE TODA A TURMA SERÁ A SUA TAMBÉM.


*SENSEI EDWARDS NETO*

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

POSTURAS DO KARATÊ KYOKUSHN

        POSTURAS DO KARATÊ KYOKUSHIN


*DEFINIÇÃO DAS POSTURAS:

FUDO DACHI  Postura Normal. Mantenha corretamente a posição vertical, as pernas afastadas na largura do ombro e as pontas dos pés ligeiramente voltados para fora, ou seja, em diagonal.

HEIKO DACHI  Postura aberta paralela. As pernas ficam separadas na largura do ombro, com os pés paralelos e apontados diretamente para frente.

HEISOKU DACHI  Postura de pés unidos. Mantenha corretamente a posição vertical com os pés juntos e paralelos, diretamente apontados para a frente.

MUSUBI DACHI  Postura com os calcanhares unidos e as pontas dos pés afastadas. Mantenha – se corretamente ereto com os calcanhares unidos e as pontas dos pés voltadas para fora (abertas).

KAKE ASHI DACHI  Postura Enganchada. Enganche o pé esquerdo atrás do direito. Coloque a maior parte do seu peso na perna direita. Gire apenas os artelhos os pé esquerdo para dentro.

UCHI HACHIJI DACHI  Postura com os pés para dentro. Mantenha corretamente a posição vertical, as pernas afastadas na largura do ombro e ambas as pontas dos pés ligeiramente voltadas para dentro.

KOKUTSU DACHI  Postura com apoio traseiro. Coloque um pé à frente, retese os artelhos e incline o dorso para trás. Os artelhos dianteiros apontam diretamente para frente, e o traseiro em diagonal. Distribua o peso do corpo 70% na perna traseira e 30% na dianteira.

NEKOASHI DACHI Postura de Gato. A posição do pé nesta postura é semelhante à forma da pata traseira do gato. Coloque um pé à frente e eleve o peito do pé de modo que o calcanhar fique no ar. Apóie 90% do peso do corpo na perna de trás, fazendo com que o da frente esteja sempre pronto para um pontapé (Chute).

SEIZA  Postura de sentar de joelhos. Sentado com os joelhos ao solo, o dedão do pé esquerdo sobre o dedão do pé direito, colocar o peso sobre os calcanhares, à distância entre os dois joelhos é de 03 (três) pulsos. Mantendo a postura ereta, os punhos devem estar cerrados e colocados sobre o quadril.

AGURAZA  Postura sentada. Sentada normal ao solo, com as pernas cruzadas à frente. Cerrar os punhos e colocá-los sobre o quadril, mantendo a coluna ereta.

ZENKUTSU DACHI  Postura de apoio à frente. Adiante uma perna, flexionando-a formando um ângulo de 90º graus. Mantenha a coluna ereta e mantenha a outra perna estendida para trás. O pé que está à frente mantêm – se para frente e o de trás ligeiramente voltado para fora (diagonal).

SHIKO DACHI  Postura de Sumô. Os pés ficam afastados em duas vezes a largura do ombro e os artelhos apontados para fora. Primeiro estenda às pernas, depois flexione ligeiramente. O nome em japonês desta posição, Shiko Dachi, deriva do nome de uma famosa postura usada pelos lutadores de Sumô.

KIBA DACHI  Postura a Cavaleiro. Agacha-se numa posição similar àquela em que você ficaria montado sobre um cavalo. Os artelhos estão apontados para frente e os pés em posição paralela.

SANCHIN DACHI  Postura de Meia Lua. Esta é uma das posturas mais usadas no Karate Kyokushinkai e tem duas versões: a postura de Sanchin Dachi Migi (Direita) e a de Sanchin Dachi Hidari (Esquerda).
*Na postura direita (Migi) coloque o pé direito à frente e o esquerdo ligeiramente atrás, os artelhos de ambos os pés levemente voltados para dentro.
*Contraia os músculos abdominais e mantenha as pernas semiflexionadas. À distância entre ambos os pés, deve ser de uma perna, mais um pulso.

TSURUASHI DACHI  Postura de Flamingo. O nome deriva da similaridade com a posição na qual o Flamingo se mantém sobre uma perna. Coloque um pé levemente sobre o outro joelho, de modo que todo o peso fique sobre o outro pé, mantenha a coluna ereta e o equilíbrio nesta posição.

KATAHIZA DACHI  Postura semi- ajoelhada. Partindo da posição Seiza, levante e coloque uma perna à frente em 90º graus, e a outra mantém se com o joelho apoiado ao solo. Esta posição é intermediária entre Fudô Dachi e Seiza.

KUMITE DACHI ou KUMITE NO KAMAE  Postura de Combate. Posição similar a Kokutsu Dachi, diferenciando que o pé da frente fica totalmente ao solo, já na Kokutsu o calcanhar é elevado. A posição Kumite Dachi é uma posição entre a posição Zenkutsu Dachi e Kokutsu Dachi. Os artelhos da perna da frontal fica em 90º graus e a de trás em 45º graus (diagonal). O peso é distribuído em ambas as pernas e ambas são semi-flexionadas. Como é uma posição de combate, seu centro de gravidade tem que ser de fácil acesso aos deslocamentos, bloqueios e contra ataques.

RENOJI DACHI  Postura à 45º Graus. Um pé fica reto, ou seja, em 0º grau, e o outro fica em 45º graus. Postura pouco usada nos treinamentos de Kyokushinkaikan Karate.

CHUMOKU DACHI  Postura a 90º Graus. Um pé fica reto, ou seja, em 0º grau e o outro fica em 90º graus. Postura pouco usada nos treinamentos de Kyokushinkai Karate.

MOROASHI DACHI Postura com um pé avançado. Postura quase idêntica ao Heiko Dachi, ou seja, as pernas estão paralelas e afastadas. A diferença que em Moroashi Dachi, um dos pés encontra-se um pouco mais avançado que o outro.

KUGI ASHI DACHI – Postura com a ponta do pé sobre o outro. Coloca-se a ponta de um dos pés (Tsumassaki) sobre o peito do pé do pé de apoio. Postura pouco usada no treinamento de Kyokushinkaikan.
OSU!!!

                   VALEU GALERA ATÉ A PRÓXIMA!!!

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

kyokushin

                                             
                                          VISITA DO SENSEI GONÇALOS, E SEU ALUNO NO DOJÕ                                                                                     EDWARDS NETO TEAM

                                            DVD DO EXAME DE FAIXA DO DOJÕ EDWARDS NETO
                                                                  ( FAIXA COLORIDA)



OSU!!!

                         VALEU GALERA ATÉ A PRÓXIMA!!!

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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

DICAS PARA EMAGRECER COM SAÚDE.

DICAS PARA EMAGRECER COM SAÚDE.

Artes marciais emagrece rápido, fortalece os músculos e define o corpo.                                            
As artes marciais são muito poderosas pois misturam de forma brilhante exercícios aeróbicos e técnicos.
Durante as aulas vários grupos musculares são trabalhados, fortalecendo os braços, abdômen, pernas, ombros e costas. O esforço intenso que a prática exige acabam fazendo com que o corpo de quem pratica   fique definido e forte, o que é ótimo para quem deseja emagrecer e ficar com o corpo sarado. Para você ter uma ideia, em uma aula com duração de uma hora você pode perder até mil calorias de forma saudável, isso porque elas proporcionam treinos muito divertidos, dinâmicos e intensos. É isso aí galera, há eu recomendo as seguintes artes que são as que pratico: KARATÊ, MUAY THAI e JIU-JITSU.

    VALEU GALERA ATÉ A PRÓXIMA!!

                         OSU!!!  

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Significado de oss ou osu


O significado da expressão OSS ou osu



OSS (cuja a transcrição exata do japonês é OSU) é uma expressão fonética formada por dois caracteres. O primeiro caracter "osu" significa literalmente "pressionar", e determina a pronúncia de todo o termo. O segundo caracter "shinobu" significa literalmente "suportar".
A espressão OSS foi criada na Escola Naval Japonesa, e é usada universalmente para expressões do dia-a-dia como "sim", "por favor", "obrigado", "entendi", "desculpe-me", para cumprimentar alguém, etc., bem como no mundo do Karate para quase qualquer situação onde uma resposta seja requerida. Para um karateka, OSS é a palavra mais importante.
A palavra OSS implica em pressionar a si mesmo ao limite de sua capacidade e suportar. OSS significa, de uma maneira mais simples, "perseverança sob pressão". É uma palavra que por si só resume a filosofia do Karate. Um bom praticante de Karate é aquele que cultiva o "espírito de OSS".
OSS não deve ser dito de forma relaxada, usando apenas a garganta, mas, como tudo no Karate, deve ser pronunciado usando o "hara" (tanden). Pronunciado durante o cumprimento, OSS expressa respeito, simpatia e confiança no colega. OSS também diz ao Sensei que as intruções foram compreendidas, e que o estudante irá fazer o melhor para seguí-las.




Osu significa paciência, respeito, admiração, humildade e apreciação. Para desenvolver um corpo e espírito forte é necessário submeter-se a um rigoroso treinamento do Karate Kyokushin. Isto é necessário, porque você precisa se esforçar até o seu limite, sem desanimar-se. Quando você alcançar este ponto, você precisa lutar contra si próprio e ter a mente forte e o corpo sádio para poder vencer.

Para isso precisa perseverar, mas acima de tudo precisa aprender a ser paciente. Isto é OSU! A razão para você se submeter a um treinamento duro é porque você se importa com você mesmo, e para se importar com você mesmo tem que se respeitar. Este auto respeito evolui e se expande para se tornar respeitado pelo seu Sensei e colegas. Quando você entra no dojô e diz”Osu”. Isso significa que você respeita o Dojô (Local de treinamento) e o tempo que você gastará treinando ali. Este sentimento de respeito é OSU! Durante o treinamento você se esforça o máximo porque você respeita á si mesmo. Quando você acaba, vira-se para seu Sensei e colegas e diz”Osu”mais uma vez. Você faz isso com apreciação. Esse sentimento de apreciação é OSU.




No Karate Kyokushin, praticamente não existe outra palavra a não ser OSU, pois se você quer seguir os verdadeiros caminhos do Kyokushin, tem que abdicar de muitas outras coisas. Uma das inúmeras disciplinas que você irá aprender é a humildade, pois terá que sempre respeitar os seus superiores hierárquicos e tudo e a todos devem responder OSU. Caso comece a resmungar ou mesma a querer responder os seus superiores, ou até mesmo a questionar, então não está sendo coeso consigo mesmo e não está apto a tornar-se parte integrante da família Kyokushin.

OSU é tudo dentro do Kyokushin  Karate, é a sua porta de entrada, a sua filosofia de vida, a sua glória, o seu respeito, enfim é a sua vida em prol do desenvolvimento do Kyokushin  Karatê.


Caracteristicas;
A Palavra OSU caracteriza corretamente a essência do que a arte marcial Kyokushin tem a oferecer. A pessoa que é verdadeiramente capaz de manifestar o espírito do OSU em cada palavra, pensamento, ação, pode ser considerado como sábia e corajosa. O próprio treino inicialmente deve ser abordado no espírito do OSU. A nossa vida do dia-a-dia deveria ser vivida completamente no espírito do OSU. Não existiriam dúvidas, medos, nem preocupações na alma.
O espírito japonês é um espírito de perseverança. Se um ocidental pára com facilidade quando as coisas se complicam, o japonês simplesmente tem consciência de que tem que insistir.
Quando sofremos dores durante o treinamento, isso não deveria ser um sinal para parar, mas sim ser encarado como uma oportunidade de amadurecer através da perseverança.
Tudo o que é preciso é aquela determinação especial. Mesmo para quem tem falta de talento, mas tem determinação e vontade de continuar, a alma torna-se receptiva e o instrutor estará sempre a seu lado.
Não há lugar para o egoísmo no espírito de perseverança. Quando se encolhe de dor na maioria das vezes, é o ego que fica ferido, e não o corpo. A resistência do corpo é verdadeiramente espantosa. Histórias de resistências sobre-humana em tempo de necessidades são numerosas. Mas nós, se permitirmos que o ego fique ferido, então o corpo ficará fragilizado rapidamente e pára.
Ultrapassadas as fraquezas do seu coração, o oponente que está à nossa frente será insignificante.
OSU NO SEISHIN – O ESPÍRITO DA PERSEVERANÇA
Uma das filosofias mais importantes do Karatê Kyokushin é a de sempre persistir. Se um homem pode persistir durante três anos, um praticante de Kyokushin facilmente aguentará dez anos.



Á Arte Kyokushin
Kyokushin é uma arte que oferece muito, de acordo com os objetivos a curto ou longo prazo. O praticante acaba por perceber que ultrapassar o que julgava ser o seu limite nas longas séries de repetição das técnicas proporciona um espírito especial. Isto o ensina a encarar as exigências do dia-a-dia com uma atitude madura e paciente. Golpes de adversidade não abalam facilmente o Budoka, que se apercebe que para se aproximar do seu potencial máximo é preciso um espírito de perseverança e nunca desistir. O primeiro indício deste espírito ocorre no novo praticante, quando ele decide libertar-se durante o treino e criar desafios em pequenas coisas, tais como: só mais uma flexão, só mais um salto, antes de desistir.
É neste humilde, mas vital início, que cresce o desejo de se desafiar a si próprio. Aprende-se a encarar o conjunto do Karate Kyokushin como um sério desafio e com que se pode aprender muito sobre a vida.
Um praticante desafia o Katá e esforça-se para compreender o espírito que o engloba. Um praticante enfrenta o seu oponente em Kumitê (combate) e aprende que os pequenos hematomas são preocupações menores, em face de aceitar o desafio de si próprio. Em muitas Artes Marciais o Kumitê  tem pouco conceito de realidade, ou simplesmente não existe. Como é que se pode reagir em confiança numa situação para qual não fomos treinados? Poder ser muito educativo quando se dá um soco em alguém como se pensávamos ser um golpe final, e o oponente se mantém em pé com um sorriso no rosto? Como é que se pode realmente esperar lidar com êxito e maturidade com uma confrontação real sem o teste do verdadeiro kumitê?
Esta força de caráter desenvolve-se em treino árduo e é conhecido como OSU NO SEISHIN. A palavra OSU vem de OISHI SHINOBU, o que quer dizer “PERSEVERAR ENQUANTO SE É EMPURRADO”. Isto implica disposição, de nos empurrar até o limite da resistência, de perseverar sob qualquer pressão. No seu mais profundo, a palavra torna-se ambígua, um apelo muito pessoal à alma de parar e lutar; e assim ultrapassar as fragilidades da condição humana, que são tão comuns a todos nós.

PERSEVERAR SOB PRESSÃO, DEMONSTRANDO O SEU ESPÍRITO DE GUERREIRO !
Osu!

valeu Galera até a próxima
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Amo Artes Marciais. Principalmente KARATÊ 

domingo, 11 de setembro de 2016

História do jiu-jitsu

THAYANE TAVARES

Olá galera,está foto foi tirada no Dojô da equipe Gladiador da qual faço parte



      
Esta é parte da Equipe Gladiador jiu-jitsu

osu!

valeu Galera até a próxima
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História do jiu-jitsu

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   jiu jitsu ou jiu-jítsu, também conhecido pelas grafias jujutsu ou jiu-jitsu (transl. jū, "suavidade", "brandura", e jutsu, "arte", "técnica" Jiu jitsu é a denominação da arte e jiu "jutsu" é a denominação da arte de guerra. É uma arte marcial japonesa que utiliza chão, com as técnicas de estrangulamento e pressão sobre articulações, é possível submeter o adversário fazendo-o desistir da luta (competitivamente), ou (em luta real) fazendo-o desmaiar ou quebrando-lhe uma articulação.
jiu jitsu ou jiu-jítsu, também conhecido pelas grafias jujutsu ou jiu-jitsu (transl. jū, "suavidade", "brandura", e jutsu, "arte", "técnica" Jiu jitsu é a denominação da arte e jiu "jutsu" é a denominação da arte de guerra. É uma arte marcial japonesa que utiliza alavancas e pressões para derrubar, dominar e submeter o oponente, tradicionalmente sem usar golpes traumáticos, que não eram muito eficazes no contexto em que a luta foi desenvolvida, porque os guerreiros (bushi) usavam armaduras.

Segundo alguns historiadores o Jiu jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.

No Japão, para diferenciar do antigo jiu jitsu foi usado o termo Judô, quando Jigoro Kano desenvolveu um método esportivo reunindo as técnicas menos perigosas do jiu-jitsu. Os ideogramas Kanji japoneses de Jiu-jitsu, podem receber diferentes pronúncias. No caso de "jiu" pode se pronunciar "ju" e no caso do "jitsu" pode se pronunciar "do", ou seja jujitsu, jiujtsu e judô são traduções possíveis para os mesmos ideogramas japoneses. Portanto, Jigoro Kano apenas usou uma pronúncia diferente para a velha palavra jiu-jitsu, na intenção de denominar sua "invenção".

Mitsuyo Maeda o Conde Koma, foi praticante e estudioso do antigo jiu-jitsu e ao visitar a escola Kodokan finalizou por ippon 8 faixas preta em sequência, tornando-se faixa preta(3dan) no estilo Kodokan, que conhecemos hoje como judô.

O Judo Kodokan é um estilo forte hoje em dia, devido às ligações políticas de Jigoro Kano, mas no início, os lutadores do estilo Kosen (estilo com enfoque em Newaza, técnicas de chão) foram superiores nos campeonatos, fazendo com que as regras fossem mudadas para que não fossem mais permitidos os golpes no chão.

Maeda foi incumbido de levar o judô para algumas partes do mundo chegando nos EUA e Brasil.

Em suas lutas pelo mundo, sempre aprendia e incorporava técnicas ao seu estilo, e também lutava em exibições, motivo pelo qual foi expulso da Kodokan. Entretanto, com a popularidade do jiu-jitsu, algumas fontes o citam como judoca kodokan no intuito de desmerecer o Gracie JiuJitsu.

Todas as formas de Arte marcial japonesas atuais são "restauradas" tendo em vista que seus idealizadores foram contemporâneos, como Jigoro Kano (Judô), Morihei Ueshiba (Aikidô)e outros mais novos como mestre Oyama (kyokushin). Estes estilos foram fundados por volta de 1900 como produtos de exportação do Japão para os gaijin, sendo então estilos desmembrados e deslocados dos contextos antigos, para ensinar técnicas isoladas, uma maneira de não perder a hegemonia nas artes marciais.

Basicamente usa-se a força (própria e, quando possível, do próprio adversário) em alavancas, o que possibilita que um lutador, mesmo sendo menor que o oponente, consiga vencer. No chão, com as técnicas de estrangulamento e pressão sobre articulações, é possível submeter o adversário fazendo-o desistir da luta (competitivamente), ou (em luta real) fazendo-o desmaiar ou quebrando-lhe uma articulação.
                    HISTÓRIA DO JIU-JITSU

A história mais divulgada de praticamente todas as artes marciais orientais se insere na mesma tradição lendária da origem do Zen, ao qual se pretende que estas artes marciais estejam ligadas em sua origem: o Zen teve origem na Índia, através da difusão feita por missionários budistas saídos desta região e, nesta linha, se chega à figura lendária de Bodhidharma, indiano que teria sido o 28º patriarca do Zen, fundador do Mosteiro Shaolin, na China, de onde se teriam originado os estilos do kung fu (Wu Shu), exportados para o resto do Oriente nesta clara tentativa de ligar todas as artes marciais orientais a esta lendária origem comum com a origem do Zen.

Mas se mesmo esta origem do Zen, na literatura especializada no assunto, é vista pelos estudiosos sérios, como Allan Watts, como tentativa piedosa de traçar uma ligação contínua da tradição com a origem remota na figura do Buda, com muito mais razão o estudioso sério de artes marciais deve ser alertado para o perigo de aceitar a Índia ou mesmo a China como "origem" de todos os estilos de luta oriental.

Segundo um especialista do quilate de Donn Draeger, Ph D em Haplologia e especialista em Artes Marciais orientais, “o jujutsu em si é produto japonês”. Para ele, atribuir ao Jiu jitsu origem mesmo chinesa (sobre a “origem indiana” ele nem cogita) é o mesmo que atribuir ao inventor da roda o desenvolvimento dos carros modernos... (Donn F. Draeger. Classical Budo. p. 113). Mesmo numa obra escrita por autores da família Gracie, como o livro de Jiu jitsu do Royce e do Renzo Gracie, vemos uma discussão mais realista sobre esta questão das origens do Jiu-jitsu.

Antigamente havia vários estilos de jiu-jitsu, e cada clã tinha seu estilo próprio. Por isso o jiu-jitsu era conhecido por vários nomes, tais como: kumiuchi, aiki-ju-jitsu, koppo, gusoku, oshi-no-mawari, yawara, hade, jutai-jutsu, shubaku e outros.

No fim da era Tokugawa, existiam cerca de 700 estilos de jiu-jitsu, cada qual com características próprias. Alguns davam mais ênfase às projeções ao solo, torções e estrangulamentos, ao passo que outros enfatizavam golpes traumáticos como socos e chutes. A partir de então, cada estilo deu origem ao desenvolvimento de artes marciais conhecidas atualmente de acordo com suas características de luta, entre elas o judô e o aikidô.

O Jiu-jitsu era tratado como jóia das mais preciosas do Oriente. Era tão importante na sociedade japonesa que chegou a ser _ por decreto imperial _ proibido de ser ensinado fora do Japão ou aos não japoneses, proibição que atravessou os séculos até a primeira metade do século XX. Era considerado crime de lesa-pátria ensiná-lo aos não japoneses. Quem o fizesse era considerado traidor do Japão, condenado à morte, sua família perdia todos os bens que tivesse e sua moradia era incendiada. Com a introdução da cultura ocidental no Japão, promovida pelo Imperador Meiji (1867-1912), as Artes Marciais caíram em relativo desuso em função do advento das armas de fogo, que ofereciam a possibilidade de eliminação rápida do adversário sem o esforço da luta corporal. As artes de luta só voltaram a ser revalorizadas mais tarde, quando o Ocidente também já apreciava esse tipo de luta.

Por muito tempo, o Jiu-jitsu foi a luta mais praticada no Japão, até o surgimento do Judô, em 1882. O Jiu-jitsu caiu em desuso e perdeu a sua popularidade quando a polícia de Tóquio organizou um combate entre as escolas mais famosas de Judô e Jiu-jitsu que teve por resultado 12 combates de 15 ganhos pelo Judô e um empate. Desta forma a polícia de Tóquio, que resume a sua eficácia a arte marcial pois não usavam armas, escolheu a prática do Judô, desta forma o Judô ganhou fama e popularidade por todo o Japão. Mas o Jiu-jitsu não foi esquecido nem apagado, a sua prática foi mantida viva por algumas escolas. Nos dias de hoje é difícil encontrar a arte marcial antiga e original do Jiu-jitsu pois sofreu algumas variantes e influencias de outras artes marciais de forma a adaptar-se as novas realidades e necessidades dos praticantes.

As principais escolas japonesas de Jiu-jitsu são as seguintes:

Araki-ryu
Daito-ryu aiki-jujutsu
Hontai Yoshin-ryu
Sekiguchi Shinshin-ryu
Sosuishitsu-ryu
Takenouchi-ryu
Tatsumi-ryu
Tenjin Shinyo-ryu
Yagyu Shingan Ryu
Yoshin Ryu
Jiu-Jitsu Denis Machado
A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.

Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.

Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12.

Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família.

Também transmitiu-lhes sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie, transformando o jiu-jitsu em sinônimo de saúde.

De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.

Enfrentando adversários 20, 30 quilos mais pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio, porém, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jitsu que praticavam privilegiava as quedas e o dos Gracie, o aprimoramento da luta no chão e os golpes de finalização.

Ao modificar as regras internacionais do jiu-jitsu japonês nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.

                            Jiu-Jitsu Brasileiro 

Em 1917, Mitsuyo Maeda, também conhecido como conde Koma, foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes japoneses e fixá-los no país. Sensei da Academia Kodokan de judô, Maeda ensinou Carlos Gracie em virtude da afinidade com seu pai, Gastão Gracie. Carlos por sua vez ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie. Neste ponto surgem duas teorias. A primeira alega que Maeda ensinou somente o judô de Jigoro Kano a Carlos, e esse o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracies, adaptando-o com grande enfoque no Ne-Waza - técnicas de solo do judô, ponto central do jiu-jitsu desportivo brasileiro. Para compensar seu biotipo, a partir dos ensinamentos de Carlos, Hélio aprimorou a parte de solo pelo uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que o mesmo não dispunha. A segunda teoria, apoiada pelos Gracies, fala que Maeda era, também, exímio praticante de jiu-jitsu antigo, como Jigoro Kano, e foi essa a arte que ensinou ao brasileiros. Porém, em uma recente entrevista, Hélio Gracie afirma que "Carlos lutava judô", que "Não 'existe' mais Jiu-Jitsu no Japão, e que os lutadores de Newaza japoneses que praticam MMA hoje em dia, são essencialmente Judocas" e finalmente que "Criou o Jiu-Jitsu existente hoje.". É certo que o jiu-jitsu tradicional de muito difere do praticado no Brasil atualmente. Este possui imobilizações, chaves e finalizações que privilegiam mais o uso da técnica em detrimento da força; assemelhando-se bastante ao Judô "Kosen" da época de Jigoro Kano. O Judô existente antes da Segunda Guerra Mundial, ensinado à Mitsuyo Maeda, fora influenciado, como já dito, por muitas escolas e, dentre elas, a "Kosen", que privilegiava o trabalho de solo sem limite de tempo. Tais evidências, acompanhadas pelos clamores de Hélio ao fim de sua vida, enaltecem a probabilidade da teoria de que o Jiu-Jitsu brasileiro surgiu do Judô ser verdadeira.

Jiu-Jitsu em Portugal Atualmente ainda se pratica o jujutsu associado aos samurais do antigo Japão. Note-se que no caso dessa arte tradicional as palavras ju (flexibilidade, gentil, suave) e jutsu (arte) são diferentes das jiu-jitsu mais utilizadas para classificar o chamado jiu-jitsu brasileiro, criado pelos irmãos Gracie. Crê-se que essa vertente tenha sido propagada na Europa por Minuro Mochizuki. No caso do jujutsu tradicional são utilizadas armas como o tanto (faca), o tambo (bastão), o kubotan ou kashinobo (semelhante a uma caneta), a tonfa (utilizada pelas forças policiais), o bo (bastão comprido) e a katana, entre outros. Tendo a vertente de defesa pessoal, militar ou policial compreende técnicas de batimento, projeção, imobilização, controle, estrangulamento e reanimação, além de poder ser combinado com as técnicas de massagem terapêutica (shiatsu ou seitai). A maior diferença entre os estilos tradicional e brasileiro talvez seja o uso de diferentes armas (bukiwaza) e também uma menor utilização da luta no chão no jujutsu tradicional, sendo que esse utiliza também técnicas de controle como o hojojutsu. Nessa arte também as graduações são diferentes, além de um maior vínculo aos usos e tradições japonesas. A ligação ao mestre é muito forte e são utilizadas com muita frequências expressões e nomes japoneses no tocante às técnicas.